O mundo dos valores vai além dos bens econômicos, vitais, lógicos, éticos, estéticos e religiosos que encontramos ao nosso redor, valor compreende todo o arcabouço intelectual obtido com a vivência humana.
Dar determinado valor a alguma coisa representa o grau de significância que tal coisa tem para nós, ou seja, o conteúdo de importância nos causa atração ao invés de repulsão. O julgamento das características e de suas atribuições são o principal responsável por nos causar atração. Tal conceito aplicado na prática nos revela o sentido da palavra valoração, a vivência em um mundo capitalista que nos impregna com as mais diferentes formas de valoração nos obriga a relacionar os valores com a dada situação.
Sabendo que o mundo dos valores faz parte da base de nossas principais decisões e ações, é imprescindível a sua aplicação na educação. Transmitir valores morais, políticos e estéticos aos alunos, por exemplo, garante o primeiro passo para se formar uma “cabeça bem-feita”, contribuindo na formação de bons cidadãos.
O valor das características morais transmitidos aos alunos proporciona uma ligação direta entra a escola e a vida. Através da interação com colegas de turma e o simples convívio com os professores estimulam nos alunos, mesmo que sem perceber, condutas cooperativas entres os grupos, cabe aos professores dar ferramentas para que os alunos possam distinguir o bem e o mal, contribuindo para que os mesmos adquiram um senso de ética, já que moral e ética são faces de uma mesma moeda. A formação de um ser moral constitui aquele que não recebe passivamente o que a sociedade lhe impõe, mas sim aquele que as aceita ou recusa, dependendo do seu valor, sendo livre e consciente das suas ações ou omissões.
Educar um individuo com todos os valores básicos para que esse seja considerado cidadão fica difícil quando leva-se em conta a distância acentuada entre as chamadas “escolas da elite” e as “escolas para pobres”, intensificada pelo desequilíbrio da má distribuição de renda, ou seja, o desequilíbrio do poder. Tal desequilíbrio pode estar relacionado com a alienação das camadas mais inferiores da sociedade, que pela falta de escolaridade e educação não possuem voz ativa perante a comunidade, contradizendo completamente o verdadeiro sentido da palavra democracia. Cabe a nós, futuros professores, “libertar” a mente desses que são cidadãos somente na hora de votar.
Transmitir valores requer ferramentas eficazes para se conseguir tal objetivo, a educação estética, representada por todo o conhecimento cultural adquirido ao decorrer de uma vida, se remete ao verdadeiro sentido das palavras: “faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos”, “percepção totalizante”, a arte como forma de conhecimento que organiza o mundo por meio do sentimento, intuição e da imaginação. A arte estimula o pensar, contribuindo para a construção da personalidade do cidadão.
O ato de pensar liberta o individuo, e como educar com liberdade? Liberdade não é algo que é dado e sim uma conquista ao longo da formação do ser humano. A sua limitação atrofia o conhecimento, o questionamento e a solução de problemas, a política adotada por alguns governos visam justamente essa limitação, ou seja, formar pessoas incapazes de contestar a autônima do poder, não tendo conhecimento de seus direitos e deveres perante a comunidade. Por estar inserido numa sociedade, o homem sofre diversas influências, mas sendo um ser consciente, capaz de argumentar as imposições ele é capaz de agir sobre a realidade e transformá-la.
Educar sem limitar, limitando para educar. A autoridade do professor em sala de aula não pode ser excessiva nem tão pouco omissiva!
“Na relação dos seres humanos entre si isto é o mais sublime: o educando é para o educador estímulo para que se conheça; o educador motiva o educando para o autoconhecimento; o educador não deixa após a morte nenhuma pretensão com relação à sua influência sobre a alma do educando, da mesma forma que o educando não pode imaginar que o educador lhe deva algo”. (Pieper, 2003)
REFERÊNCIAS
PIEPER, A. Einführung in die Ethik. Tübingen: A. Francke, 2003.
Dar determinado valor a alguma coisa representa o grau de significância que tal coisa tem para nós, ou seja, o conteúdo de importância nos causa atração ao invés de repulsão. O julgamento das características e de suas atribuições são o principal responsável por nos causar atração. Tal conceito aplicado na prática nos revela o sentido da palavra valoração, a vivência em um mundo capitalista que nos impregna com as mais diferentes formas de valoração nos obriga a relacionar os valores com a dada situação.
Sabendo que o mundo dos valores faz parte da base de nossas principais decisões e ações, é imprescindível a sua aplicação na educação. Transmitir valores morais, políticos e estéticos aos alunos, por exemplo, garante o primeiro passo para se formar uma “cabeça bem-feita”, contribuindo na formação de bons cidadãos.
O valor das características morais transmitidos aos alunos proporciona uma ligação direta entra a escola e a vida. Através da interação com colegas de turma e o simples convívio com os professores estimulam nos alunos, mesmo que sem perceber, condutas cooperativas entres os grupos, cabe aos professores dar ferramentas para que os alunos possam distinguir o bem e o mal, contribuindo para que os mesmos adquiram um senso de ética, já que moral e ética são faces de uma mesma moeda. A formação de um ser moral constitui aquele que não recebe passivamente o que a sociedade lhe impõe, mas sim aquele que as aceita ou recusa, dependendo do seu valor, sendo livre e consciente das suas ações ou omissões.
Educar um individuo com todos os valores básicos para que esse seja considerado cidadão fica difícil quando leva-se em conta a distância acentuada entre as chamadas “escolas da elite” e as “escolas para pobres”, intensificada pelo desequilíbrio da má distribuição de renda, ou seja, o desequilíbrio do poder. Tal desequilíbrio pode estar relacionado com a alienação das camadas mais inferiores da sociedade, que pela falta de escolaridade e educação não possuem voz ativa perante a comunidade, contradizendo completamente o verdadeiro sentido da palavra democracia. Cabe a nós, futuros professores, “libertar” a mente desses que são cidadãos somente na hora de votar.
Transmitir valores requer ferramentas eficazes para se conseguir tal objetivo, a educação estética, representada por todo o conhecimento cultural adquirido ao decorrer de uma vida, se remete ao verdadeiro sentido das palavras: “faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos”, “percepção totalizante”, a arte como forma de conhecimento que organiza o mundo por meio do sentimento, intuição e da imaginação. A arte estimula o pensar, contribuindo para a construção da personalidade do cidadão.
O ato de pensar liberta o individuo, e como educar com liberdade? Liberdade não é algo que é dado e sim uma conquista ao longo da formação do ser humano. A sua limitação atrofia o conhecimento, o questionamento e a solução de problemas, a política adotada por alguns governos visam justamente essa limitação, ou seja, formar pessoas incapazes de contestar a autônima do poder, não tendo conhecimento de seus direitos e deveres perante a comunidade. Por estar inserido numa sociedade, o homem sofre diversas influências, mas sendo um ser consciente, capaz de argumentar as imposições ele é capaz de agir sobre a realidade e transformá-la.
Educar sem limitar, limitando para educar. A autoridade do professor em sala de aula não pode ser excessiva nem tão pouco omissiva!
“Na relação dos seres humanos entre si isto é o mais sublime: o educando é para o educador estímulo para que se conheça; o educador motiva o educando para o autoconhecimento; o educador não deixa após a morte nenhuma pretensão com relação à sua influência sobre a alma do educando, da mesma forma que o educando não pode imaginar que o educador lhe deva algo”. (Pieper, 2003)
REFERÊNCIAS
PIEPER, A. Einführung in die Ethik. Tübingen: A. Francke, 2003.
O texto é de muito bom gosto, e uma das principais questões a ser respondida pessoalmente é: Como educar para uma cabeça bem feita levando em consideração a individualidade de cada ser, sabendo que cada indivíduo tem suas próprias experiências, tem seus próprios valores, e sua própria visão de mundo?
ResponderExcluirobs: desculpe a falta de criatividade no nome do nosso blog...kkkkkk
ResponderExcluirEstou muito feliz !!! Ele está super legal!!! procurem assistir o filme Entre os muros da escola que está nas salas!
ResponderExcluirParabéns pela postagem!realmente os valores são importantes pro nosso cotidiano, mesmo cada um tendo os seus...
ResponderExcluirO grupo está de parabéns. Como relacionar valores com as práticas da Escola Tradicional e da Escola Nova?
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